ANGRA- SÃO FRANCISCO DO SUL

Após o reparo na Marina Verolme, para dar início ao teste do TAO, resolvemos fazem uma visita aos nossos amigos Jordan, Cris e Henrique do veleiro Alma-de-Mestre em Parati, na Ilha do Araújo. Ficamos por lá uns dez dias.

Aproveitamos para encher nosso liquinho de reserva, e o deles também.

 

ENCHENDO O GÁS

 

PESANDO O GÁS

 

Foi muito legal e importante para nós, pois eles sempre nos deram muita força e sempre nos transmitindo tranqüilidade. Fizemos muitas refeições juntos.

 

JORDAN E HENRIQUE

Infelizmente não temos muitas fotos da Cris, que estava sempre atrás da camera!

Com o Henrique passamos momentos especiais. A Marga havia feito uma baleia Jubarte de feltro, a Juju, para ele. Tiveram agora divertidos momentos aprendendo e trocando idéias para fazer outros bichinhos junto com a Cris.

 

HENRIQUE DEITADO NO ALMA DE MESTRE

 

Ao nos despedirmos, com os olhos cheios dágua, prometemos nos reencontrar logo! Depois retornamos à Marina do Bracuhy para esperar os amigos Oscar Nieto e Dagmar, do veleiro Lampejo que também iriam descer ao sul. Eles estavam em Porto Alegre e chegariam no dia 1º de novembro. Os aguardamos com uma janta a bordo do TAO.

Depois dos preparativos, dia 4 de novembro partimos para Paraty para abastecer e pernoitar no Cantagalo. No dia 5 levantamos ferro às 6:15 da manhã e juntamente com o Lampejo rumamos para Ilhabela, umas 70 milhas de distância. Fizemos todo o percurso a motor e com ajuda da corrente favorável chegamos às 18 horas no Iate Clube Pindá e o Lampejo, no Iate Clube de Ilhabela.

No dia seguinte choveu, por causa de uma frente fria e resolvemos ficar no barco para consertar a bomba dágua salgada que refrigera o motor e acessar a internet para acompanhar a meteorologia e ver se poderíamos sair, entre essa frente e a próxima, para chegar em São Francisco diretamente. O conserto do fundo estava perfeito. A turma do Lampejo estava aguardando um novo tripulante, o Pedro Wolff, que os ajudaria neste trecho.     

Decidimos partir no dia 7, não sem antes conversarmos e almoçarmos com o casal do Lampejo, fazendo um belo passeio por Ilhabela. Saímos às 15:30 para ancorarmos mais perto da saída, para ganharmos umas milhas, 9 no total. Ancoramos numa praia no lado do continente que era bem protegido do vento e da ondulação do mar, quase em frente à Ilha Toque-Toque.    

Fomos dormir cedo, mas como de costume não tive muito sono! A Marga acordou às 3 horas da manhã para preparar nosso café e, às 4 horas em ponto estávamos levantando âncora para zarpar.

Saímos com rajadas fortes, que nos deixaram meio apreensivos, tanto que não içamos a mestra, Motoramos até clarear pois haviam navios ancorados ao largo e, com ventos irregulares em função da proteção de Ilhabela, não sabíamos realmente de qual quadrante sopraria. Mais tarde o vento limpo nos fez "por tudo em cima" e corríamos "morro abaixo". Nós nos sentíamos muito bem sem o mínimo de desconforto, tanto que fui dormir só na noite seguinte.

Dia 9 amanheceu a já estávamos bem no través da Ilha do Castilho, já bem além da Ilha do Bom Abrigo. O vento era de ¾ de alheta de bombordo e soprava em torno de 20 knots, com mestra e uma patesca na escota da genoa. O mar estava de um azul lindo e às vezes vinha uma onda maior que fazia o TAO subir lá em cima para depois empreender uma pequena surfada. Tal onda normalmente quebrava sua crista de espuma branquinha.

Pela manhã recebemos a visita de um pequeno pássaro. Parecia muito cansado, colado em suas penas, o sal já cristalizava. Permaneceu conosco por algumas horas, depois seguiu seu caminho.

PÁSSARO VIAJANTE

 

Nas últimas 24 horas fizemos 148 milhas, com média de 6,1 knots. Depois, quando estava na vez do quarto da Marga, o vento amainou e tivemos que ligar o motor para mantermos uma boa média de velocidade para chegarmos antes da frente fria de sul, que prometia ser forte. Nossa janela era bem pequena e não podíamos nos dar ao luxo de perder nenhum minuto!

Chegamos às 16:30 e atracamos no cais do museu do mar.

Lá pelas 20 horas chegou a frente fria, com ventos de 35 knots, muita chuva, raios e trovões! Ficamos felizes de estarmos bem protegidos!

 

TAO "EMBANDEIRADO"NO MUSEU DO MAR

 

Permanecemos em São Francisco do Sul por alguns dias, então aproveitamos o dia 13, sábado para convidar o casal Vilmar e Higina, do veleiro Jornal, que moram em Itajaí, para um almoço a bordo do TAO. Eles aceitaram e foi muito legal! Éramos muito gratos pela ajuda e apoio moral que tivemos deles no Bracuhy.

A Marga fez Moussaca, um prato grego com carne moída, vinho branco e berinjelas. Foi uma bela tarde, com papos muito interessantes.



25/12/2010
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